Ainda exaltado pelo clima da "Independência do Brasil", eu não poderia deixar de lembrar do dragão da inflação, um dos dragões mais brasileiros que eu conheço.
Talvez, muitos dos seguidores desse blog tenham nascido depois da década de 80 ou eram muito pequenos para lembrarem quando o nosso país era refém dele, sofrendo com altos índices inflacionários do mercado de produtos e serviços e da instabilidade da nossa moeda, primeiro o cruzeiro e depois o cruzeiro novo (de 70 até início de 90, vivíamos trocando de moeda nacional e fazendo cálculos para as conversões monetárias - cada conversão o valor diminuia e a inflação aumentava), que afetavam diretamente o preço das mercadorias e o bolso de todos os brasileiros, principalmente os dos assalariados da classe média e baixa.
Não se podia programar uma compra a médio e longo prazo, pois, os preços das mercadorias mudavam constantemente. Por exemplo, nossas mães devem se lembrar muito bem desse período monetário instável e, com certeza, ficaram bastante estressadas na ocasião: O preço do leite ou da carne ou de qualquer outro gênero alimentíceo ou bem material que era comprado pela manhã no supermercado, quando chegava no final da tarde já havia mudado. A troca de tarifação era diária. O dinheiro era desvalorizado e ia embora da carteira rapidamente. Quem podia, poupava na caderneta econômica no banco, sem muitos rendimentos.
Como o Governo FHC, Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e a criação do Plano Real (R$), conseguiu-se tornar a nossa moeda e o nosso sistema econômico mais estável e forte, nos primeiros meses valendo até mais do que o dólar, aumentando a nossa reserva financeira e conseguindo o nosso crédito monetário no exterior. A partir daí, o dragão da inflação foi contido e toda a instabilidade financeira e de mercado contida. Os valores passaram a ficar congelados por maior tempo e as compras a prazo podiam ser efetuadas sem grandes riscos e sem cortes financeiros através de planos econômicos surpresas, ao exemplo do plano emergencial criado no Governo Collor (1988 a 1992)), confiscando as poupanças dos investidores brasileiros.
Se para alguns o dragão da inflação está dormindo, para os especialistas econômicos, ele está travestido de taxas de juros e alíquotas (taxas e juros embutidos em todos os produtos e serviços, principalmente os importados). Apesar da estabilidade da nossa moeda e do nosso mercado econômico, a nação é obrigada a pagar altas taxas, das mais variadas possíveis.
Enfim, aparentemente o dragão da inflação dorme, mas, de qualquer forma, vivemos financeiramente muito melhor do que antes, apesar dos altos índices de desempregos e dos baixos salarios. E, inegavelmente, no Governo Lula, o poder de compra da classe trabalhadora aumentou.
Talvez, muitos dos seguidores desse blog tenham nascido depois da década de 80 ou eram muito pequenos para lembrarem quando o nosso país era refém dele, sofrendo com altos índices inflacionários do mercado de produtos e serviços e da instabilidade da nossa moeda, primeiro o cruzeiro e depois o cruzeiro novo (de 70 até início de 90, vivíamos trocando de moeda nacional e fazendo cálculos para as conversões monetárias - cada conversão o valor diminuia e a inflação aumentava), que afetavam diretamente o preço das mercadorias e o bolso de todos os brasileiros, principalmente os dos assalariados da classe média e baixa.
Não se podia programar uma compra a médio e longo prazo, pois, os preços das mercadorias mudavam constantemente. Por exemplo, nossas mães devem se lembrar muito bem desse período monetário instável e, com certeza, ficaram bastante estressadas na ocasião: O preço do leite ou da carne ou de qualquer outro gênero alimentíceo ou bem material que era comprado pela manhã no supermercado, quando chegava no final da tarde já havia mudado. A troca de tarifação era diária. O dinheiro era desvalorizado e ia embora da carteira rapidamente. Quem podia, poupava na caderneta econômica no banco, sem muitos rendimentos.
Como o Governo FHC, Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e a criação do Plano Real (R$), conseguiu-se tornar a nossa moeda e o nosso sistema econômico mais estável e forte, nos primeiros meses valendo até mais do que o dólar, aumentando a nossa reserva financeira e conseguindo o nosso crédito monetário no exterior. A partir daí, o dragão da inflação foi contido e toda a instabilidade financeira e de mercado contida. Os valores passaram a ficar congelados por maior tempo e as compras a prazo podiam ser efetuadas sem grandes riscos e sem cortes financeiros através de planos econômicos surpresas, ao exemplo do plano emergencial criado no Governo Collor (1988 a 1992)), confiscando as poupanças dos investidores brasileiros.
Se para alguns o dragão da inflação está dormindo, para os especialistas econômicos, ele está travestido de taxas de juros e alíquotas (taxas e juros embutidos em todos os produtos e serviços, principalmente os importados). Apesar da estabilidade da nossa moeda e do nosso mercado econômico, a nação é obrigada a pagar altas taxas, das mais variadas possíveis.
Enfim, aparentemente o dragão da inflação dorme, mas, de qualquer forma, vivemos financeiramente muito melhor do que antes, apesar dos altos índices de desempregos e dos baixos salarios. E, inegavelmente, no Governo Lula, o poder de compra da classe trabalhadora aumentou.