"Espera dragão alado
Quero acompanhar-te no teu pesado voo
Trepar em ti e enlaçar-te
Para juntos sobrevoarmos numa despedida
Um mundo de insanos e desvirtude
De perfídia e cinismos
De fraquezas, amaritude e cobardias
De dissidências funestas
E festins de mentiras
Leva-me dragão alado!
Para onde os animais falam
Para onde as árvores florescem em esplendor
Para mares de placabilidade e quentura
Porque os humanos desarvoraram
Não sabem quem são!
Nem porque permanecem aqui
Escravos de máquinas diabólicas e vícios
De mentes feridas e embustices
De temores inventados
Trapos dançantes sobre intrujices
De rostos pintados de uma morte anunciada
Palhaços incógnitos
Frangalhos ondulantes que estendem a mão
Sapatos de cristal em alpondras vermelhas
Que se estilhaçam em integral desproporção
Leva-me dragão alado!
Para longe da mercancia de carne humanal
De políticos algozes de egos alterados
De mercado de acções que escravizam maiorias
Do desrespeito gritante por quem tem fome
Na balbúrdia de ostentação
Adoração de luzes, flashes e indumentárias
Feitas de arquétipos cinematográficos
Em cenários que aluem
Em cavidades de esqueletos fétidos
Leva-me dragão alado!
Porque há muito tempo que não pertenço aqui!"
(Paula, 18/10/2008)
Quero acompanhar-te no teu pesado voo
Trepar em ti e enlaçar-te
Para juntos sobrevoarmos numa despedida
Um mundo de insanos e desvirtude
De perfídia e cinismos
De fraquezas, amaritude e cobardias
De dissidências funestas
E festins de mentiras
Leva-me dragão alado!
Para onde os animais falam
Para onde as árvores florescem em esplendor
Para mares de placabilidade e quentura
Porque os humanos desarvoraram
Não sabem quem são!
Nem porque permanecem aqui
Escravos de máquinas diabólicas e vícios
De mentes feridas e embustices
De temores inventados
Trapos dançantes sobre intrujices
De rostos pintados de uma morte anunciada
Palhaços incógnitos
Frangalhos ondulantes que estendem a mão
Sapatos de cristal em alpondras vermelhas
Que se estilhaçam em integral desproporção
Leva-me dragão alado!
Para longe da mercancia de carne humanal
De políticos algozes de egos alterados
De mercado de acções que escravizam maiorias
Do desrespeito gritante por quem tem fome
Na balbúrdia de ostentação
Adoração de luzes, flashes e indumentárias
Feitas de arquétipos cinematográficos
Em cenários que aluem
Em cavidades de esqueletos fétidos
Leva-me dragão alado!
Porque há muito tempo que não pertenço aqui!"
(Paula, 18/10/2008)
this is lamme
ResponderExcluirthis is lamme [2]
ResponderExcluirpurfikt
ResponderExcluirbolshit
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