quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Ele marcou presença no carnaval de Recife



Ainda em ritmo de carnaval, embora, nós estejamos na quarta-feira de cinzas, ele, o dragão folião, foi visto marcando presença no Carnaval de Recife, precisamente na noite domingo (14/02) no Recife Antigo!!! rs...



P.S. Essa foto foi tirada pelos meus amigos de Recife, que na hora que o virão, o dragão, se lembram de mim e fizeram o registro. Valeu amigos pela lembrança!!!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Dragão, Um personagem assíduo do carnaval



Inegavelmente, não é desde hoje, mas desde os antigos carnavais, que os cordões, blocos e agremiações carnavalescas, ao exemplo das escolas de samba, vem utilizando em seus sambas-enredos e alegorias as figuras dragônicas para abrilhantar e compor o seu carnaval. Seja em forma de serpentes aquáticas, apavorando os destemidos navegadores que se lançavam ao mar e precisavam enfrentar os perigos e os mistérios dos oceanos, ou como criaturas obscuras que habitavam o subsolo e/ou cavernas, raptando as mocinhas indefesas que deveriam ser salvas pelos nobres e corajosos cavaleiros.

Nesse sentido, respaldado pelo olhar católico, é muito comum retratar o dragão como um personagem funesto e perigoso, sempre baseado na cena bíblica de São Miguel Arcanjo e seu exército angelical combatendo a bestafera e expulsando-a do paraíso, como também as suas variações como São Jorge matando o dragão e Ogum e a sua espada.

No carnaval do ano passado (2009), por exemplo, a escola de samba Imperador do Ipiranga, em seu enredo "A fé em São Jorge Guerreiro contra os dragões da maldade", associou os dragões às mazelas sociais. Ontem (2010), a escola de samba Vila Maria trouxe em seu carro abre-alas a cena clássica de São Jorge, combatendo o dragão, onde a sua espada representava a presença do ferro (tema do seu enredo) como arma bélica.

Assim sendo, não seria diferente, mesmo no carnaval que tal personagem seja ainda associado aos males do mundo, representando-o como o mensageiro do inferno, totalmente "from hell". Apesar dessa conotação negativista e as suas deturpações, o dragão ainda é um personagem assíduo em nosso carnaval, não sendo jamais esquecido.

É carnaval: Tem dragões na avenida!!!





Mas, quem disse que os dragões não caem na folia e não tem samba no pé?!!! Quem pensou que não, se enganou. No carnaval paulista de 2010, existem duas escolas de samba que irão passar na avenida exaltando o seu pavilhão, uma em São Paulo (capital), outra em Bragança Paulista, interior de SP.



Os Dragões da Real, fundado em 17/03/2000, desfilará no grupo de acesso às 1:30 da manhã no sambódromo do Anhembi, no dia 14/02, com o samba-enredo "Renovação: Assim caminha a Humanidade".


"Sinta essa vibração
Meu samba traz renovação
É festa no Planeta Carnaval
Eu sou Dragões da Real

Forças do Universo,
Anjos Guardiões
Herança dos nossos ancestrais
Divinas fontes naturais
Ocultando a ambição
Sou criatura explorando a criação
Vou ao som do samba ao espaço sideral
Pra morada espacial
E pelas águas encontrei
Um misterioso mar de glórias
Escrevendo história: batalhas e conquistas
Aportei em terra que me fez sonhar
Com a “Renascença” da sabedoria milenar

Eu vi o mundo em transformação
Eu sou a humanidade em evolução
“Divina Luz”, meu caminhar
A esperança não vai acabar

E o homem primitivo perde o medo
E descobre o segredo
Pra iluminar e aquecer
A chama essencial para sobreviver
E surge então, um novo ser
Se põe de pé a caminhar
Desenvolvendo a mente
Para o mundo melhorar
E a Dragões num gesto de amor
Restaura valores de dignidade
E assim …
Vai caminhando a humanidade"



Já a Dragão Imperial, a tetracampeã do Carnaval de Bragança Paulista, fundada em 1980, desfilará com o samba-enredo "No grito pela igualdade, ecoa a minha dignidade" também no dia 14/02 às 00:00h, na passarela Chico Zamper.


"Estrela reluz meu dragão vai brilhar!
Eu vou levantar poeira
A emoção que envolve o meu carnaval
Erguendo o sonho da família imperial

Terra a vista.
Dizia o grito do descobridor
Caravelas apontaram no horizonte
Veio o colonizador
Solo dourado era o meu chão.
A Fauna e flora que o índio cultivou
Tomados à ganância da nobreza
E um mar de incertezas
Com a ambição se espalhou
E nos porões de um navio negreiro
O lado negro da historia começou

E da senzala um grito ecoou
Pediu proteção ao som do tambor
Teu braço forte levantando uma nação.
Algemado nas correntes da opressão

Vem tribo Brasil
Resgatar o seu espírito de paz
Do nordeste retirante aventureiro
Migrando em busca dos seus ideais
Sem terra e teto o brasileiro
Luta e sofre as diferenças sociais
Cidadania para um mundo mais feliz

A azul e rosa é o alicerce da alegria
Um mutirão que contagia
No toque dos seus tamborins"



Sendo assim, eu desejo um ótimo carnaval para ambas as escolas e que consigam o título em suas categorias. Um ótimo carnaval para vocês e para todos nós!!!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O Sistema de Linguagem Dracônica



O sistema de linguagem (fala, leitura e escrita) em Faerûn é regido por diferentes alfabetos (Thorass¹, Espruar², Dethek³, Dracônico4, Celestial5 e Infernal6) e idiomas (vivos, em plena atividade, e mortos, raros e extintos). No que diz respeito à linguagem dos dragões, ela pode ser considerada como bela e intrigante, diferenciando-se da nossa linguagem.

Porém, isso não impede de que nós tenhamos a capacidade de transcrevê-la ou adaptá-la de acordo com a nossa compreensão, sobretudo no decorrer do século a humanidade vem estabelecendo vínculos culturais e mágicos com os dragões.

Alguns idiomas dragônicos foram extintos, tais como: Aragarkh, idioma bastante antigo; Loross, idioma utilizado pelos nobres de Nethereses; e Netherese, idioma que antecedeu o Halruaan. Já os que se encontram em atividade são: Chultian, Halruaan, Lantonese, Nexalan e Shou.




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1. Thorass - Alfabeto humano;

2. Espruar - Alfabeto élfico;

3. Dethek - Alfabeto dos anões;

4. Dracônico - Alfabeto dos dragões;

5. Celestial - Alfabeto dos povos bondosos que habitam outros planos;

6. Infernal - Alfabeto dos seres extra-planares de natureza absissal.



Fonte:

Dungeous & Dragons: Forgotten Realms. SP: Devir, 2002. p. 86.