E por falar em "Dia dos Pais", porquê não falar sobre o Pai dos Dragões?!!! Segundo J.R.R.Tolkien, de acordo com a sua obra em "O Senhor dos Anéis", surgia em Angband, por volta do ano de 256, o primeiro dragão, senão o maior deles. Tal dragão foi considerado de vanguarda, pois, já nesse período, apresentava o seu poder pleno e bastante destrutivo nos campos de batalhas, sendo ameaça para os anões da região.
Comandado pelas forças de Morgoth, um dos personagens fictícios da trama, visando romper o cerco imposto pelos elfos durante 400 anos, Glaurung foi o responsável por grandes vitórias, ao exemplo do massacre em Nargothrong contra os anões, chegando vitorioso em Angband. Porém, a sua morte foi graças a espada preta de Gurthang, quando Turin a fincou em seu abdômen, derrotando o "verme de Morgoth" na floresta de Brethil.
Comandado pelas forças de Morgoth, um dos personagens fictícios da trama, visando romper o cerco imposto pelos elfos durante 400 anos, Glaurung foi o responsável por grandes vitórias, ao exemplo do massacre em Nargothrong contra os anões, chegando vitorioso em Angband. Porém, a sua morte foi graças a espada preta de Gurthang, quando Turin a fincou em seu abdômen, derrotando o "verme de Morgoth" na floresta de Brethil.
"... Sacou Gurthang e, com toda a força de seu braço
e de seu ódio, enfiou a espada no ventre macio do
Lagarto, até o punho. Quando sentiu, porém, a fisgada
mortal, Glaurung deu um berro e, em convulsões apavorantes,
ergueu o corpanzil, e se jogou de um lado a outro do abismo,
e depois ficou ali escoiceando e se contorcendo em agonia.
E ao seu redor tudo incendiou e destruiu, até que afinal seu
fogo se extinguiu e ficou imóvel. E as palavras ditas sobre
Gurthang quando foi forjada se mostraram verdadeiras, de que
nada que ela mordesse, grande ou pequeno, haveria de viver.
- "Salve, Verme de Morgoth! Bons olhos te vejam! Morre agora
e que a escuridão te leve! Assim se vinga Túrin, filho de Húrin".
Ele então arrancou a espada dali, mas um jato de sangue negro
a acompanhou, caindo na mão de Túrin, e seu veneno a queimou.
Nesse instante, Glaurung abriu os olhos e encarou Túrin com
tanta maldade que o derrubou como se fosse um golpe. E por
esse impacto e a agonia do veneno, Túrin caiu num desmaio
sinistro, parecendo morto, e sua espada estava sob ele. Os
gritos de Glaurung ecoaram nos bosques e chegaram às pessoas
haviam fugido de suas casas com pavor do dragão. E quando
viram o incêndio e a destruição causados pelo dragão,
consideraram que o Lagarto saíra vencedor.
(..)
Assim, Níniel chegou à devastação de Glaurung junto ao
precipício de Cabed-en-Aras. Ali ela viu o dragão deitado,
mas não lhe deu atenção, pois um homem jazia ao seu lado.
E ela correu até Túrin e chamou seu nome em vão. Então ,
ao descobrir que sua mão estava queimada, ela a lavou com
lágrimas e a amarrou com uma faixa de suas vestes. Beijou-o
e implorou, chorando, que despertasse. Com isso, Glaurung
moveu-se pela última vez antes de morrer e falou com seu
último alento:
- "Salve, Nienor, filha de Húrin. Voltamos a nos encontrar
antes do fim. Dou-te a alegria de afinal encontrares teu
irmão. E agora saberás quem ele é: o que apunhala no escuro,
traiçoeiro com os inimigos, desleal com os amigos, uma
maldição para sua linhagem, Túrin, filho de Húrin! Mas o
pior dos seus feitos tu sentirás em ti mesma."
Morreu Glaurung então, e Níniel ficou livre do véu de sua
maldade e se lembrou de todos os dias de sua vida. Níniel,
agora livre do feitiço de Glaurung chorou ao lado do corpo
de Túrin. E acreditou que ele estava morto. E entregue ao
desespero e agonia, já que agora sabia que o seu marido
era também seu irmão, correu desvairadamente até a beira
de Cabed-en-Aras, jogou-se e se perdeu nas águas turbulentas.
Túrin se restabeleceu e envolvido em confusão e ódio,
acabou assassinando Brandir injustamente. Ao descobrir
a verdadeira identidade de Níniel e do paradeiro de sua mãe
Morwen, caiu num horror tremendo e acabou se entregando a
morte pela sua própria espada, Gurthang." ¹
e de seu ódio, enfiou a espada no ventre macio do
Lagarto, até o punho. Quando sentiu, porém, a fisgada
mortal, Glaurung deu um berro e, em convulsões apavorantes,
ergueu o corpanzil, e se jogou de um lado a outro do abismo,
e depois ficou ali escoiceando e se contorcendo em agonia.
E ao seu redor tudo incendiou e destruiu, até que afinal seu
fogo se extinguiu e ficou imóvel. E as palavras ditas sobre
Gurthang quando foi forjada se mostraram verdadeiras, de que
nada que ela mordesse, grande ou pequeno, haveria de viver.
- "Salve, Verme de Morgoth! Bons olhos te vejam! Morre agora
e que a escuridão te leve! Assim se vinga Túrin, filho de Húrin".
Ele então arrancou a espada dali, mas um jato de sangue negro
a acompanhou, caindo na mão de Túrin, e seu veneno a queimou.
Nesse instante, Glaurung abriu os olhos e encarou Túrin com
tanta maldade que o derrubou como se fosse um golpe. E por
esse impacto e a agonia do veneno, Túrin caiu num desmaio
sinistro, parecendo morto, e sua espada estava sob ele. Os
gritos de Glaurung ecoaram nos bosques e chegaram às pessoas
haviam fugido de suas casas com pavor do dragão. E quando
viram o incêndio e a destruição causados pelo dragão,
consideraram que o Lagarto saíra vencedor.
(..)
Assim, Níniel chegou à devastação de Glaurung junto ao
precipício de Cabed-en-Aras. Ali ela viu o dragão deitado,
mas não lhe deu atenção, pois um homem jazia ao seu lado.
E ela correu até Túrin e chamou seu nome em vão. Então ,
ao descobrir que sua mão estava queimada, ela a lavou com
lágrimas e a amarrou com uma faixa de suas vestes. Beijou-o
e implorou, chorando, que despertasse. Com isso, Glaurung
moveu-se pela última vez antes de morrer e falou com seu
último alento:
- "Salve, Nienor, filha de Húrin. Voltamos a nos encontrar
antes do fim. Dou-te a alegria de afinal encontrares teu
irmão. E agora saberás quem ele é: o que apunhala no escuro,
traiçoeiro com os inimigos, desleal com os amigos, uma
maldição para sua linhagem, Túrin, filho de Húrin! Mas o
pior dos seus feitos tu sentirás em ti mesma."
Morreu Glaurung então, e Níniel ficou livre do véu de sua
maldade e se lembrou de todos os dias de sua vida. Níniel,
agora livre do feitiço de Glaurung chorou ao lado do corpo
de Túrin. E acreditou que ele estava morto. E entregue ao
desespero e agonia, já que agora sabia que o seu marido
era também seu irmão, correu desvairadamente até a beira
de Cabed-en-Aras, jogou-se e se perdeu nas águas turbulentas.
Túrin se restabeleceu e envolvido em confusão e ódio,
acabou assassinando Brandir injustamente. Ao descobrir
a verdadeira identidade de Níniel e do paradeiro de sua mãe
Morwen, caiu num horror tremendo e acabou se entregando a
morte pela sua própria espada, Gurthang." ¹
________________________
1. Passagem da morte de Glaurung citada em:
http://www.duvendor.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=145:glaurung-o-verme-de-morgoth&catid=26:personagens-de-arda&Itemid=194
1. Passagem da morte de Glaurung citada em:
http://www.duvendor.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=145:glaurung-o-verme-de-morgoth&catid=26:personagens-de-arda&Itemid=194
Nenhum comentário:
Postar um comentário