sexta-feira, 3 de julho de 2009

A ANATOMIA


Anatomicamente, considerando sua caractarística mítica e lendária, os dragões apresentam uma série de elementos reais, que podem ser semelhantes aos animais de outras espécies vivas e existentes (mamíferos, aves, répteis), e irreais, conforme a esfera lúdica e fantasiosa que os cercam, que compõem o corpo dragônico e as suas peculiaridades. Segundo o Dr. Peter Hogarth, consultor científico, e o Dr. John Sibbick, especialista em Dinossauros, os dragões desenvolveram características biológicas evolutivas para se adaptar ao meio ambiente, onde eles são constituídos pelos seguintes aspectos:

ASAS PARA VÔO: As asas de um dragão poderiam ser comparadas às dos morcegos, que possuem quatro pontos de sustentação e são capazes de carregar mais peso que as asas de um pássaro, sustentadas em apenas dois lugares;

A IMPORTÂNCIA DA CAPACIDADE DE FLUTUAÇÃO: Todos os animais carregam bactérias intestinais que ajudam na digestão dos alimentos. Neste processo, as bactérias liberam um produto metabólico secundário: o gás. Esse gás é do tipo raro, liberando hidrogênio gasoso - um combustível que seria 14 vezes mais leve do que o ar e também seria o segredo da capacidade de voar e de soltar fogo dos dragões. O hidrogênio aumentaria o seu poder de flutuação, permitindo que voassem. O gás produzido seria canalizado para duas bolsas de armazenamento, as vesículas de vôo, que, quando totalmente infladas, ajudariam estes animais a levantar vôo;

LEVE COMO UMA PLUMA: Animais voadores (pássaros, morcegos, etc.) são dotados de ossos ocos ou alveolares (semelhantes ao favo de mel), que ajudam a reduzir seu peso, teoria que credenciaria a justificativa teórica de que os dragões também eram capazes de voar. Porém, ter ossos ocos não seria suficiente para fazer um gigante dragão deslocar-se pelo ar. Isso só seria possível se: Os ossos ocos estivessem combinados com a capacidade de flutuação criada pelo hidrogênio armazenado nas vesículas de vôo, reduzindo significativamente o peso de um dragão, fazendo com que pudesse levantar vôo;

RESPIRANDO FOGO: Então, com suas asas e capacidade de flutuação criada pelos ossos ocos e o hidrogênio, nosso dragão poderia voar. Mas como poderia respirar fogo?!!! O mesmo hidrogênio usado para manter os dragões no ar também é um gás combustível e pode produzir fogo, precisando para tanto apenas da presença de um catalisador. Na natureza, o besouro bombardeiro pode produzir uma explosão de líquido fervente usando enzimas e um catalisador orgânico. Os cientistas portanto propõem que os dragões poderiam ter usado platina em pó, um catalisador que podiam conseguir através da ingestão de platina, encontrada nas rochas sedimentárias. Platina poderia ter sido a faísca catalítica que reagiria com o hidrogênio armazenado nas vesículas de vôo dos dragões, produzindo fogo;

ACASALAMENTO: O ritual de acasalamento do dragão seria semelhante ao da águia americana, trando-se de uma exibição espetacular. Enganchando suas garras em pleno ar, as águias descendem em espiral soltando-se segundos antes de atingirem o solo. Em uma das formidáveis seqüências animadas, um casal de dragões da montanha inicia seu ritual de acasalamento entrelaçando suas garras nas alturas, como fazem as águias, despencando do céu em uma deslumbrante queda livre e separando-se no último segundo com duas gigantescas labaredas;

DEFESA: Na natureza, olhos grandes são um sinal e ameaça, e por esta razão muitos animais possuem olhos incorporados ao padrão de cores da sua camuflagem. Se os dragões fossem reais e seus filhotes vulneráveis a predadores como os dinossauros ou, até mesmo outros dragões, provavelmente teriam desenvolvido táticas antipredadoras, como marcas imitando olhos. Por exemplo (hipotético), um dragão jovem e pré-histórico abre suas asas ao sentir-se ameaçado por um tiranossauro faminto, mostrando manchas imitando olhos gigantes na parte inferior das suas asas na tentativa de afugentar o Tiranossauro Rex.


Ainda sobre o elemento fogo, o seu sopro de fogo, existem hipóteses científicas de que os dragões teriam a capacidade pulmonar de separar alguns dos gases que compõe o ar e se fossem de um material tolerante ao calor. A centelha de ignição poderia ser obtida da fricção de dois ossos ou pela ingestão de minerais, que poderiam ser combinados quimicamente para gerar uma reação exotérmica. Outras idéias são a utilização de magia por parte dos dragões de modo a criar fogo, sem que este lhes danifique os tecidos e o marfim da boca.

Nenhum comentário:

Postar um comentário