Embora, o termo "drag" sugira uma identificação com o termo "dragão", epistemologicamente, esses dois termos não apresentam um significado em comum, embora, algumas pessoas possam associá-los como tal, mas, é apenas uma confusão de impressões e entendimentos ou, quem sabe, pura "gaiatice" (zoação, gozação, brincadeira) mesmo. Até aonde as minhas pesquisas me levaram e o meu conhecimento sobre dragões alcançou, eu nunca ouvi falar sobre a existência de um dragão gay no universo dragônico.
Na área da física, o termo "drag" é utilizado para identificar fluidos dinâmicos (gases e líquidos de resistência) com capacidade de força para produzir reações motoras opostas, forças contrárias. Esse elemento (d), estando representado numa equação (), é capaz de calcular a força e a velocidade dos objetos em movimento.
Já no universo gay, o termo "drag" é utilizado para identificar aspectos que traduzem uma androgenia, uma indefinição sexual, havendo uma variação na questão de gênero, seja para retratar o uso de trajes e trejeitos femininos por homens, baseadas em questões de identidade sexual e/ou expressão artística, ou para transformações no corpo através de atos cirúrgicos e hormonais, ao exemplo da mudança de sexo (mudanças nos órgãos genitais) .
Porém, o nosso foco não é tratar a questão da sexualidade humana, algo bastante complexo, mas, compreender porque no imaginário coletivo os dragões foram associados aos drag-queens, melhor, porque a simbologia dragônica é atribuída a essa categoria, se os termos não pertencem a mesma termologia.
Embora os drag-queens sejam confundidos com os travestis (homens que assumem a forma feminina em seu dia-a-dia e, geralmente, acabam caindo na prostituição por ausência de oportunidade e preconceito social), os transsexuais (nasceram com uma identidade feminina latente, percebendo-se como mulher desde a infância) e os cross-dressers (homens que se vestem de mulher esporadiamente, inclusive usando acessórios femininos nos atos sexuais), eles são artistas performáticos que se paramentam (se "montam", se vestem) como mulheres , apresentando-se em casas de shows noturnas, boates e eventos em geral (casamento, formatura, confraternizações, correios elegantes, dentre outros).
A sua transformação é de cunho artístico, onde os seus personagens são (em grande parte) personagens femininos com características cômicas e/ou exageradas. Em relação a sua identidade sexual, necessariamente os drag-queens não são homossexuais, podendo ser heteros e bissexuais. Devido ao sucesso dos seus personagens e ao seu carisma artístico, muitos deles, acabam se transformando em celebridades, ao exemplo do apresentador da tv norte-americana Ru Paul e as drags brasileiras Dimmy Kieer, Salete Campary, Silvetty Montilla, Leo Áquila, dentre outras.
Tudo leva a crer que os drag-queens (uma figura feminina grande e desperta uma certa estranhesa), em algum momento, sejam considerados ou lembrados como fortes e corajosos dragões, porque "elas" representam um símbolo de luta e resistência da comunidade homossexual, que através destes personagens, buscam não apenas a visibilidade social, mas também, o respeito dos seus direitos como cidadãos.
Porém, vale ressaltar que: dragão é dragão, drag-queen é drag-queen, não tendo nenhuma raíz dragônica entre eles.
Na área da física, o termo "drag" é utilizado para identificar fluidos dinâmicos (gases e líquidos de resistência) com capacidade de força para produzir reações motoras opostas, forças contrárias. Esse elemento (d), estando representado numa equação (), é capaz de calcular a força e a velocidade dos objetos em movimento.
Já no universo gay, o termo "drag" é utilizado para identificar aspectos que traduzem uma androgenia, uma indefinição sexual, havendo uma variação na questão de gênero, seja para retratar o uso de trajes e trejeitos femininos por homens, baseadas em questões de identidade sexual e/ou expressão artística, ou para transformações no corpo através de atos cirúrgicos e hormonais, ao exemplo da mudança de sexo (mudanças nos órgãos genitais) .
Porém, o nosso foco não é tratar a questão da sexualidade humana, algo bastante complexo, mas, compreender porque no imaginário coletivo os dragões foram associados aos drag-queens, melhor, porque a simbologia dragônica é atribuída a essa categoria, se os termos não pertencem a mesma termologia.
Embora os drag-queens sejam confundidos com os travestis (homens que assumem a forma feminina em seu dia-a-dia e, geralmente, acabam caindo na prostituição por ausência de oportunidade e preconceito social), os transsexuais (nasceram com uma identidade feminina latente, percebendo-se como mulher desde a infância) e os cross-dressers (homens que se vestem de mulher esporadiamente, inclusive usando acessórios femininos nos atos sexuais), eles são artistas performáticos que se paramentam (se "montam", se vestem) como mulheres , apresentando-se em casas de shows noturnas, boates e eventos em geral (casamento, formatura, confraternizações, correios elegantes, dentre outros).
A sua transformação é de cunho artístico, onde os seus personagens são (em grande parte) personagens femininos com características cômicas e/ou exageradas. Em relação a sua identidade sexual, necessariamente os drag-queens não são homossexuais, podendo ser heteros e bissexuais. Devido ao sucesso dos seus personagens e ao seu carisma artístico, muitos deles, acabam se transformando em celebridades, ao exemplo do apresentador da tv norte-americana Ru Paul e as drags brasileiras Dimmy Kieer, Salete Campary, Silvetty Montilla, Leo Áquila, dentre outras.
Tudo leva a crer que os drag-queens (uma figura feminina grande e desperta uma certa estranhesa), em algum momento, sejam considerados ou lembrados como fortes e corajosos dragões, porque "elas" representam um símbolo de luta e resistência da comunidade homossexual, que através destes personagens, buscam não apenas a visibilidade social, mas também, o respeito dos seus direitos como cidadãos.
Porém, vale ressaltar que: dragão é dragão, drag-queen é drag-queen, não tendo nenhuma raíz dragônica entre eles.
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