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Apesar da sua força ser a menor do clã real dos dragões-reis, a supremacia não precisa ser posta à prova, pois a sua força e nobreza lhes credenciam como rainha. Também é reverenciada por sua beleza, despertando muitas paixões entre os dragões, apesar de ter recusado muitos pretendentes, ao exemplo de Kaakon - um dos seus admiradores ressentidos.
Quando Khalmyr, o líder das divindades de Panteão, destinou a rainha dos dragões brancos para habitar as Montanhas Uivantes, ela e o seu coração foram congelando conforme aquele cenário nevado, mas, ela não perdeu a capacidade de amar os povos gelados viviam ali, venerando-a como deusa, e de se preocupar com o bem-estar deles. Diante tal aproximação, ela foi deixando a sua forma dragônica serpentina (esguia e elegante, com grandes asas e calda longa, chifres finos como cristais gelados e olhos gelados e distantes) e assumindo a usa forma elfo (traços humanos, uma beleza ímpar, cor da pele pálida, olhos e cabelos com tons azulados e trajes adornados com cristais).
Embora ela mantesse laços de afetividade e de aproximação com os povos das montanhas, considerados como raças inferiores, ela exigia respeito e servidão por parte dos seus súditos, muito embora, tamanha bondade e compaixão, era vista pelos demais "dragões-reis", exceto por Sckhar, o rei dos dragões vermelhos, como um sinal de fraqueza da sua parte.
Quando Beluhga foi raptada e morta por Palladino, um dos gueirreiros aventureiros de Arton, muitas hipóteses tentaram justificar esse assasinato, tais como: A rainha dos dragões brancos seria a única oponente capaz de conter os planos misteriosos do seu algoz, pois ela é a única dos dragãos-reis que não sofre o contra-golpe; ou, para que ele atingisse diretamente Sckhar, o seu inimigo, matou-a, pois cogitasse que existia uma relação íntima entre eles, quem sabe ou talvez um caso amoroso; ou quando o lendário demônio de gelo acordasse do seu sono, apenas Beluhga seria capaz de detê-lo, já que ela o teria aprisionado ali.
Enfim, com a morte de Beluhga, as Montanhas Uivantes começaram à descongelarem e os povos gelados ficaram sem a sua Senhora e temerosos com a possibilidade do demônio gelado acordar.
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