segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Finados Dragões



É meus caros, mais um Dia dos Finados chegou. E porquê não homenagear as almas dos nossos dragões mortos?!!! A História Antiga e Medieval (verdade ou não) e a Mitologia (lendas e estórias fantasiosas e fictíceas) retratam a morte de muitos dragões, alguns mortos de forma nobre, outros de forma traiçoeira e covarde, seja em combate contra a sua própria espécie em luta de poder e/ou em defesa da própria honra, ou enfrentando valentes guerreiros. O que de fato importa é que as almas dragônicas não podem ser esquecidas justamente no "Dia dos Mortos". Há de serem reverenciadas.

Neste sentido, a figura dragônica sempre esteve associada à morte, sendo temido ou estigmatizado em promovê-la, por ser representada por toda a carga negativa, malévola e depreciativa que acompanha os dragões durante os primórdios (algo que nós já sabemos e podemos compreender como questionável e relativo, dependendo do fim e do ponto de vista para quem e/ou grupos que seja conveniente pensarem assim), como também, torná-los os guardiãos de tesouros valiosos e inestimáveis, de magias poderosas e antigas, de palácios, santuários e outras dimensões que não podem ser alcancadas por inimigos, curiosos e gananciosos.

Por ser considerado como "inimigo da humanidade" no imaginário coletivo, os dragões sempre foram pensados e responsabilizados em vigiar, defender e guardar templos, palácios, cavernas e segredos, cuja a sua força, seus poderes e seu tamanho temível e imponente poderiam manter todos aqueles que ousassem invadir os seus territórios em busca de tais mistérios, como também deveriam aniquilá-los se os desafiassem.





E como representante da morte, sobre a perspectiva religiosa e cristã, nada mais do que compreensível e esperado que ele, o guardião da morte, das almas amaldiçoadas e do caos, fosse o "porteiro" do "mundo dos Mortos", das "profundezas das terras" e da "Terra do Caos".

Enfim, sendo mocinho ou bandido da estória, guardião ou não da morte e da Terra dos Mortos, isso não importa, sempre haverá alguém para homenagear as almas dos finados dragões, assim como eu, que deixo registrado a minha lembrança por eles, por essa espécie fantástica e lendária.


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